Que Marçal Filho é uma estrela de quinta grandeza ninguém questiona ou nega. Que os caciques do PSDB estavam e estão passando apertado com o artista da rádio também já perece ser fato constatado.
Marçal não trabalha com qualquer pessoa, muito menos indicados pela cúpula do ninho tucano. O radalista também não faz qualquer agenda. Ou seja, tem que ser no tempo dele, o que deixam os coordenadores a beira de um ataque de nervos.
O fato novo é que essas dificuldades ganharam amplitude com a chegada do PL na coligação. Do lado do PSDB já ficou constatado que a esposa do deputado e candidata a vice na chapa de Marçal, Gianni Nogueira, é mimada e chegou na coligação de salto alto e se achando “a última bolacha do pacote”
Talvez a arrogância se explique pelo fato dela ter acreditado que seria mesmo candidata a prefeitura. Como o PL foi vendido para o grupo de Marçal, Gianni que quase foi candidata agora acha que é uma vice com mais status do que realmente tem. Marçal não gosta de sombra, muito menos concorrência. Daí já viu né, como está o climão entre os dois.
Não bastasse isso tudo, tem o gordinho, o deputado Rodolfo Nogueira, que parece ter esquecido que vendeu o partido para o Grupão e ainda quer mandar e dar palpites nas estratégias da campanha. Gordinho quer porque quer fazer prevalescer sua palavra nas decisões. Com Marçal a tentaviva é inútil, já que o radialista não gosta de conversar e não abre espaço para debater ideias ou propostas.
